Você não precisa ler palavras de um diretor...
Mas já que insistes! Ouve-me então, leitor, apenas uma vez:
Precisamos parar de fazer aquele famosos circulo antes do alongamento. Nasce, agora, uma nova forma de fazer uma preparação, não é algo revolucionário, quem me dera, é apenas um desejo de seguir o fluxo artístico.
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Foto: Nivaldo Vasconcellos |
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Foto: Nivaldo Vasconcellos |
Não me interessa um espetáculo com inicio meio e fim, cenas acabadas, e atores confortáveis em cena, porque a vida não é assim! E eu estou apenas querendo representar a vida. Não quero fazer de um espetáculo uma escola de ensinamentos de "verdadeiros comportamentos", até porque para isso existe outros tipos de teatro e outros tipos de ação. O mundo precisa de paz, mas não serei eu que levantarei uma bandeira branca em um espetáculo e farei um discurso plausível, isso não mais funciona. Precisamos entrar em uma outra zona, a zona da sensibilidade.
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Foto: Nivaldo Vasconcellos |
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Foto: Nivaldo Vasconcellos |
Quero fazer um espetáculo que possa ser assistido de olhos fechados, que possa ser assistido de ouvidos tapados. Não quero mandar elaborar um figurino para o espetáculo, porque o nosso figurino precisa ter histórias para contar, não nos serve um figurino recém-nascido, que seja velho e usado, usado por pessoas na vida cotidiana ou em outros espetáculos. Que o brilho de nossa pele fique em evidência, não precisamos seguir os conselhos da nossa primeira aula de teatro, onde ouvimos falar que a pele não pode estar oleosa e que precisa ter suas imperfeições disfarçadas...
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Foto: Pam Guimarães |
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Foto: Pam Guimarães |
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Foto: Bruno Alves
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Essas fotos são de nossa ultima prévia apresentada, no evento "Cadê Meu Nariz?", do Grupo Clowns de Quinta.
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